Conheça, a seguir, as companhias premiadas como as de melhor desempenho por Melhores e Maiores de EXAME em 2016 – e entenda por que elas se saíram melhor.
Atacado: Rodoil
O desempenho da distribuidora de combustíveis de Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, ficou à frente do das grandes do setor, graças à conquista de clientes de cidades pequenas, onde a concorrência é menor.
Autoindústria: Fras-Le
A empresa, que faz parte do conglomerado Rondon, obtém mais da metade de sua receita com exportações e fábricas no exterior. Para 2018, o plano é expandir a presença na América do Sul e reforçar as operações na Ásia.
Bens de Capital: WEG
A maneira rápida de identificar oportunidades e adaptar-se a elas fez com que a catarinense WEG se destacasse novamente. Em 2016, a companhia teve uma queda de receita de 16%, mesma fatia que conseguiu de incremento em lucro no mesmo período.
Bens de Consumo: Bela Vista
A goiana Laticínios Bela Vista identificou uma demanda por produtos sem lactose no mercado que não estava sendo atendida e focou na diversificação e associação de seu leite à ideia de produto saudável. Como resultado, as vendas cresceram 16% apenas em 2016.
Eletroeletrônicos: Whirlpool
Em tempos de crise, a Whirlpool teve queda de 1% nas vendas no ano passado, mas conseguiu elevar o lucro em 16%. Esse bom desempenho é, em boa parte, resultado de um planejamento financeiro e estratégico certeiro.
Energia: CTEEP
De 2013 a 2016, a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista cortou 1,5 bilhão de reais em despesas e pagamentos de dividendos – iniciativa para estancar os maus resultados do mercado. Depois do aperto, voltou a crescer para enfrentar as rivais chinesas.
Farmacêutico: Roche
O laboratório suíço investiu 120 milhões de reais em pesquisas clínicas no Brasil, ainda que suas vendas tenham recuado no país. O plano é desembolsar ainda mais, no intuito de lançar novos tratamentos para doenças como o câncer, que responde por 65% de sua receita hoje.
Indústria da Construção: MRV
Mesmo atuando em um dos mercados mais prejudicados pela crise econômica, a construtora mineira MRV faturou 736 milhões de dólares em 2016, além ter engrossado o lucro em 40%, para 112 milhões de dólares. A atenção aos custos é uma das obsessões da empresa.
Indústria Digital: Dataprev
Em 2016, um terço do que a empresa de processamento de dados da Previdência Social (Dataprev) faturou foi resultado de serviços prestados a bancos. A companhia tornou-se referência no setor, deixando para trás a imagem de burocrática que teve no passado.
Infraestrutura: Sabesp
Pelo segundo ano consecutivo, a companhia de saneamento de São Paulo conquistou o título de destaque do setor, com o dobro o lucro líquido registrado no ano anterior e a entrega de um retorno aos acionistas de 21% sobre o patrimônio.
Mineração: Vale
Depois de ter registrado o maior prejuízo desde a privatização, a mineradora Vale bateu recorde de produção e atingiu lucro de 3,8 bilhões de dólares. O resultado foi o maior obtido entre empresas não financeiras do país.
Papel e Celulose: Klabin
Maior produtora de papéis do país, a companhia colheu os resultados do projeto Puma, no Paraná: lucro de 886 milhões de dólares e retorno de 34% sobre o patrimônio. A unidade industrial opera a toda capacidade e permitirá que a Klabin volte a exportar celulose.
Química e Petroquímica: Riograndense
Em oito décadas de história, a refinaria gaúcha nunca vendeu tanto como no ano de 2016, beneficiada pela queda dos preços mundiais de petróleo, câmbio favorável e estratégia de comprar matérias-primas em estado mais avançados de preparação no exterior.
Saúde: Prevent Senior
A operadora de saúde, que por 20 anos restringiu os negócios a São Paulo, melhorou o atendimento e reviu processos para se consolidar no mercado paulista. Assim, conseguiu obter o melhor desempenho do setor e força para crescer em outras regiões do país.
Serviços: Cielo
Pelo 11º ano consecutivo, a empresa de serviços foi a melhor do setor, com uma receita de 2,3 bilhões de dólares e um retorno de 36% sobre o patrimônio líquido. Para este ano, o desfio é seguir com a inovação, busca de eficiência, além de aumentar a proximidade com os clientes.
Siderurgia e Metalurgia: ArcelorMittal
A siderúrgica foi, em 2016, a 11ª maior exportadora entre as empresas analisadas por Maiores e Melhores, duas posições à frente da que ocupou na edição anterior. Vender para fora do país foi a saída encontrada num cenário de retração do mercado interno e câmbio favorável.
Telecomunicações: TData
Braço de tecnologia da Vivo, a companhia registrou faturamento de 764 milhões de dólares em 2016 com a oferta de soluções para internet, dados e voz. É um mercado que tende a crescer, e muito, nos próximos anos.
Têxtil: Beira Rio
Com calçados voltados para a classe C, a fabricante gaúcha aproveitou o aumento da demanda por produtos mais baratos em meio à crise, além de ter buscado regiões favorecidas pelo agronegócio. O resultado foi aumento expressivo das vendas no Centro-Oeste, em São Paulo e no Sul do país.
Transporte: PB-Log
Subsidiária da Petrobrás especializada em logística, a companhia teve lucro de 331 milhões de dólares, em 2016, apesar das dificuldades enfrentadas pela empresa-mãe. A PB-Log é reconhecida pelo mercado como a joia da coroa da maior companhia do país.
Varejo: RaiaDrogasil
Com vendas superiores às das Lojas Americanas e do Magazine Luiza, a rede de farmácias foi destaque no setor de varejo. Resultado da fusão das então concorrentes Raia e Drogasil, em 2011, a companhia é hoje a sétima maior varejista do país e foi eleita a Empresa do Ano da edição.
FONTE: EXAME