Empresas elevam procura por conselheiros independentes

Empresas elevam procura por conselheiros independentes

Participação dos Conselheiros Independentes cresceu de 35% para 61% em sete anos no Brasil, segundo consultoria

As companhias privadas brasileiras têm demandado cada vez mais a presença de conselheiros independentes em seus conselhos de administração. Essa procura tem levado a uma profissionalização do processo de seleção e também desperta o interesse de profissionais em áreas como inovação e sustentabilidade, que buscam certificação para atuar nesses colegiados.

De acordo com estudo da consultoria Korn Ferry, o percentual de membros independentes em conselhos de administração no setor privado no Brasil cresceu de 35% para 61% em sete anos. As mulheres representam 26% desses profissionais, acima dos 20% quando se considera também os não independentes.

A economista e advogada Tarcila Ursini atua há cerca de dez anos em conselhos e comitês de grandes companhias. Atualmente faz parte de colegiados nos grupos Agrogalaxy, Korin, Simpar eBaumgart, tendo passado também por Santander e Duratex, entre outros.

Tarcila Reis Correa Ursini


Foto: Tarcila Reis Correa Ursini, economista e advogada. É membro independente do conselho de administração de empresas como Agrolaxy, Grupo Korin, Grupo Simpar SA/Movida e Grupo Baumgart – Divulgação.


 

Depois de trabalhar como especialista em fusões e aquisições e consultora na área de estratégia e sustentabilidade, encontrou um novo caminho ao participar de comitês de sustentabilidade em empresas privadas e, posteriormente, se tornar membro independente de conselhos de administração.

Ela é também professora do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) e curadora na instituição do Programa ESG —sigla em inglês para boas práticas nos campos ambiental, social e de governança.

Nessa atividade, trabalha com pessoas que querem atuar como conselheiros, e buscam certificação, e com quem já está nesse mercado e quer incrementar seus conhecimentos.

“Assim como não dá para ir para um conselho sem saber pelo menos o básico de finanças e contabilidade, há temas que cada vez mais têm de fazer parte do conhecimento de um conselheiro, como mudança climática e diversidade”, afirma Ursini.

O conselheiro independente é aquele que não possui nenhum outro vínculo de remuneração com a companhia, nem participação acionária nela, mesmo que tenha sido indicado como representante de controlador ou de acionista minoritário. Sua presença é uma exigência da Lei das S.A. e também para empresas do Novo Mercado da Bolsa.

Não há garantia, no entanto, que a pessoa irá agir de fato com independência. Em tese, todos os conselheiros, mesmo aqueles independentes, deveriam atuar no interesse da empresa e não de um determinado grupo. Mas conselheiros independentes também são escolhidos pelos acionistas e remunerados pela participação no colegiado.

Na Petrobras, por exemplo, todos os indicados pelo governo e pelos minoritários são considerados independentes, exceto o presidente da estatal e o representante dos empregados.

Interferências também podem ocorrer no setor privado. “O conselheiro independente não pode estar lá porque precisa do salário. A responsabilidade é com a companhia e o conjunto dos acionistas. E não com o que o controlador quer”, afirma Jorge Maluf, sócio sênior da Korn Ferry.

Ele diz que o aumento na presença dos independentes ocorre em um momento em que os colegiados têm atuado de forma mais ativa do que no passado, deixando de ser apenas um órgão pró-forma. Há casos em que o controlador, por questões regulatórias, é obrigado a sair da presidência da empresa e vai para o conselho, que passa a ser o lugar em que as grandes discussões acontecem.

Nas grandes empresas, a agenda do conselho também ficou mais ampla. Passou-se a discutir inovação e pauta ESG, além de haver um maior envolvimento com a estratégia da companhia.

“Precisa ter pessoas que possam ajudar o conselho a pensar esses assuntos. Não é aquele conselho que fica só acompanhando demonstrações financeiras, notas de auditoria, em uma função de controle e supervisão. Você passa a ter gente com capacidade para discutir negócios”, afirma. “As empresas passaram a trazer pessoas externas que podem contribuir”, afirma.

Entre os fatores que impulsionaram a procura por um independente está o aumento no número de empresas com capital pulverizado (companhias sem controlador) na Bolsa. Maluf também cita o amadurecimento de empresas familiares de capital fechado, que têm percebido o valor de trazer o conhecimento externo para dentro do conselho. Em alguns casos, isso ocorre quando há a passagem de comando de uma geração para outra.

Ele afirma que, nos EUA, onde é mais comum a existência de empresas de controle pulverizado, praticamente todos os membros do conselho são independentes. Com exceção do presidente do colegiado, que muitas vezes é também o CEO ou um dos fundadores.

Quando se considera países com maior número de companhias fechadas e/ou familiares, o Brasil está relativamente avançado, afirma, tanto em relação à atuação do conselho como na questão de independência.

Luiz Martha, gerente de Pesquisa e Conteúdo do IBGC, diz que as empresas também têm procurado um modelo de seleção profissional, em vez da indicação pelos próprios acionistas. Nesse caso, cabe ao conselho definir um perfil de acordo com a competência ou conhecimento específico que a companhia precisa. Uma consultoria externa faz a seleção e a empresa escolhe um dos nomes.

Ele diz que o perfil do independente que busca uma certificação do instituto ainda é muito concentrado em executivos e ex-executivos em transição na carreira. Mas há pessoas das áreas de inovação, recursos humanos e acadêmica, por exemplo, que enxergam oportunidade e demanda para esses perfis.

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“Com essa questão da diversidade, a gente vê pessoas vindo de outras áreas e com outras experiências para se prepararem para serem conselheiros. Como o conselho é um colegiado, ele se constrói na soma de competências”, afirma.

A visão da diversidade como algo que traz valor para a companhia também é compartilhada por Jorge Maluf, da Korn Ferry. Ele diz que as empresas, em geral, têm programas nesse sentido para cargos executivos, e que seus conselhos têm de dar o exemplo para o resto da companhia.

Para a conselheira Tarcila Ursini, o papel dos independentes é fundamental para trazer sangue novo, novas visões e experiências diversas, mas é necessário um perfil que se encaixe nas necessidades estratégicas da empresa.

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“Governança tem de criar valor. Não adianta colocar aqueles figurões, cinco homens brancos, com exatamente a mesma experiência ou muito distantes do grupo executivo. Você está só criando despesa.”

Acompanhamento do Planejamento Estratégico 2022 do Grupo Tupi Callamarys SP

Acompanhamento do Planejamento Estratégico 2022 do Grupo Tupi Callamarys SP

Foto: Marco Aurélio (Trade), Tércio Azevedo, Ari Azevedo (Tupi) e Mario Mateus (Do It Now – Matur) – foto ao lado: Marco Aurélio (TRADE)

Acompanhamento do Planejamento Estratégico 2022 do Grupo Tupi Callamarys SP, com participação da Diretoria e Líderes. Acelerando. SEMPRE!!!!

@mariomateus Obrigado pela excepcional palestra sobre Transformação, Liderança e Mudanças. 👏

Fusões e aquisições: 185 transações em junho/22

Fusões e aquisições: 185 transações em junho/22

O mercado de fusões & aquisições em junho de 2022 retoma o crescimento

Os setores de Tecnologia da Informação, Companhias Energéticas e Telecomunicações e Mídia foram os mais ativos no Brasil e os investidores nacionais predominaram.

Aumento de 1,5% do acumulado dos últimos doze meses, 2.015 operações, comparado com o mesmo período do mês anterior. Já em relação ao acumulado dos 12 meses, com jun/21, o aumento é de 29,7%.

O primeiro semestre do ano, com 926 operações e investimentos de R$ 258,4 bilhões, representa crescimento 14,0% no volume e de redução de 26,7% no valor, em relação ao mesmo período do ano passado.

No mês de junho foram realizadas 185 transações, crescimento de 15,6%, em relação ao mês anterior e investimento de R$ 62,0 bilhões, crescimento de 77,8%. Se comparado com o mesmo mês do ano anterior, verifica-se um crescimento de 18,6% no volume e queda de 23,0% nos investimentos.

Tanto o volume como os investimentos das transações de porte acima de R$ 1,0 bilhão, foram as que acusaram a maior queda no primeiro semestre do ano.

O volume e os investimentos realizados nas operações de porte até R$ 50 milhões foram os únicos que apresentaram crescimento, de 32,7% e 50,2%, respectivamente.

Valor médio das transações no acumulado do 1º sem/22, registra queda de 35,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Predomínio dos Investidores Estratégicos com crescimento acumulado do ano, de 18,1% no volume e queda de 22,6% nos investimentos.

Os investidores Financeiros registraram aumento de 7,5 % no volume e queda de 32,9% no montante dos investimentos no acumulado do ano.

Investidores Nacionais com maior apetite no 1º Sem/22, registraram 767 negócios, crescimento de 12,8%, e um montante de R$ 199,3 bilhões, com queda de 28,1%.

No ano os Investidores Estrangeiros registraram 159 negócios, um crescimento de 20,5%, e redução de 21,6% no valor dos investimentos.

Foram mapeados no mês 37 negócios realizados por investidores de 10 países. Os EUA com 15 operações e investimento da ordem de R$ 1,5 bilhões foram o de maior apetite.

 

Maiores transações do mês de junho/2022:

  • Eletrobras é privatizada com oferta de R$ 33,7 bilhões na Bolsa;
  • Eneva capta R$ 4,2 bi em oferta de ações para bancar aquisições;
  • Localiza vende ativos da Unidas para a Brookfield por R$ 3,57 bi;
  • Fleury e Hermes Pardini assinam acordo para fusão.

Maiores negócios no primeiro semestre de 2022 com valores divulgados:

 

  1. Eletrobras é privatizada com oferta de R$ 33,7 bilhões;
  2.  Rede D’Or e SulAmérica Seguros fazem fusão;
  3. Aliansce e BR Malls formam a maior companhia de shoppings do país;
  4. PetroRio faz “compra transformacional” aquisição de Albacora Leste;
  5. Petrobras fecha acordo com CNOOC Petroleum para cessão de 5% no Campo de Búzios;
  6. Itaú pagará R$ 7,9 bilhões por nova fatia da XP;
  7. Petrobras vende 22 concessões de campos de produção localizadas na Bacia Potiguar, no Rio G. Norte;
  8. Eneva adquire térmica Celse por R$6,1 bi;
  9. BR Properties vende ativos para grupo Brookfield por R$5,92 bi;
  10. BRF levanta R$ 5,4 bilhões em oferta subsequente.

ANÁLISE DO MÊS

Grau de concentração setorial

Os 5 setores mais ativos responderam no mês de junho/22 por 62,7% do total das operações, contra 76,3% no mesmo mês do ano passado, reduzindo expressivamente o grau de concentração dos TOPs 5.

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Crescimento de 15,6% do número de operações em relação ao mês anterior.

Foram divulgadas com destaque pela imprensa no mês de junho 185 transações em 26 setores da economia brasileira, registrando um crescimento de 15,6% em relação ao mês anterior (160 operações).

Confrontando com o mesmo mês do ano anterior, constata-se um crescimento de 18,6%, quando foram apuradas 156 negócios.

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Evolução nos últimos 5 anos

No acumulado do primeiro semestre de 2022, apuradas 926 operações, registra um crescimento de 14,0% se confrontado com igual período de 2021, quando foram realizadas 812 operações.

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Maiores apetites x maiores quedas.

Setores mais representativos nos primeiros seis meses. No gráfico dos setores mais ativos no acumulado do corrente ano, além de TI, destacam-se Companhias Energéticas e Instituições Financeiras.

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No acumulado do ano o segmento com maior crescimento no número de transações em relação o mesmo período do ano passado foi o de Companhias Energéticas com um aumento de 37 operações, seguido por TI e Imobiliário.

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Os setores que apresentaram maiores quedas no nº de transações no acumulado do ano, em relação ao mesmo período do ano passado, foram Outros; Hospitais e Lab. De Análises Clínicas e Construção e Produtos para Construção.

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Crescimento do acumulado do volume de transações dos últimos doze meses.

O mês de junho/22 retoma o crescimento, praticamente uma constante ao longo dos últimos dois anos – desde jul/20 – no acumulado do número de transações. A maior queda ocorreu no apogeu da pandemia e por um curto período de 4 meses – entre mar/20 a jun/20.

Junho/22 quebra a barreira de duas mil transações. Um aumento de 1,5% do número de transações de M&A acumuladas nos últimos doze meses, com 2.015 operações, comparativamente com o mesmo período do mês anterior. Já em relação ao mesmo período acumulado do ano anterior – jun/21, o aumento é de 29,7%.

No gráfico do acumulado, pode-se inferir ciclos distintos de crescimento e queda do número de transações. Destacam-se prováveis fatores que mais estão repercutindo nas expectativas de investimentos. Integra também o gráfico, (i) a evolução da série histórica do índice BOVESPA (desempenho das ações negociadas na B3), no mesmo período, e (ii) a evolução da taxa de câmbio.

O primeiro semestre de 2022 foi marcado por panorama macroeconômico com inflação e  juros elevados, além dos desdobramentos da invasão da Rússia na Ucrânia e encerramento da emergência de saúde pública de interesse nacional da pandemia da covid-19.

Dólar encerra o mês de junho com alta de 10,1%. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, registrou queda de 11,5%.

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Porte das transações

Das 185 transações apuradas no mês, 130 são de porte até R$ 49,9 milhões – 70,3 % do total e responderam por 2,6 % do seu valor. No acumulado do ano, para este mesmo porte de operações, registraram-se 643 transações representando 69,4% do total e 3,6% do valor. E impacta um crescimento de 37,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O volume de transações acumuladas no ano de porte acima de R$ 1,0 bilhão foram as que acusaram a maior queda, de 45,2%

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Trimestral: impacto acentuado

O volume de negócios do 2ª trimestre/22, revela um crescimento de 11,4% em relação ao trimestre anterior. E na segmentação por parte, os maiores negócios, entre R$ 500 milhões a R$ 1,0 bilhão, foram os que mais cresceram, 25,0%, neste 2º trim./22.

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No comparativo das participações das transações em função do porte no primeiro semestre do ano, permite identificar a variação do volume – percentual – ao longo dos últimos 3 anos.

A mudança estrutural mais significativa em relação ao mesmo período do ano passado está na redução do volume das transações de porte acima de R$ 1,0 bilhão, que reduziu de 10,3% para 5,0%.

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Queda de 23,0% do montante dos investimentos em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Quanto aos montantes dos negócios realizados no mês, estima-se o total de R$ 62,0 bilhões. Representa uma queda de 23,0% em relação ao mesmo mês do ano anterior – considerando Valores Divulgados (90,5%) e Não Divulgados/Estimados (9,5%). Em relação ao mês anterior, verifica-se um crescimento de 77,8 % quando atingiu o montante de R$ 34,9 bilhões.

Redução de 26,7% do montante dos investimentos no acumulado do 1º sem./22. Quanto aos montantes dos negócios realizados no acumulado do ano estima-se o total de R$ 258,4 bilhões, representando uma queda de 26,7% em relação ao mesmo período de 2021.

Os investimentos realizados nas operações de porte até R$ 50 milhões foram os únicos que apresentaram crescimento, de 50,2%. Por sua vez o investimento das operações acima de um bilhão de reais teve queda expressiva de 30,5%.

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No comparativo das participações das transações no primeiro semestre do ano permite identificar a variação dos investimentos – percentual – em função do porte, ao longo dos últimos 3 anos. A alteração mais significativa está no aumento dos investimentos das transações de porte até R$ 50 milhões.

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Distribuição do montantes das transações por porte – trimestral.

Os investimentos realizados no 2ª trimestre/22, revelam um crescimento de 46,5% em relação ao trimestre anterior. E na segmentação por porte, os negócios no intervalo de R$ 50 a 500 milhões, foram os que mais cresceram, 80,7%

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Valor médio das transações

Valor médio das transações no primeiro semestre do ano registra queda de 35,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O valor médio das transações realizadas no acumulado do ano alcançou R$ 279,1 milhões, contra R$ 434,5 milhões no mesmo período de 2021, representando uma redução de 35,8%.

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A queda do valor médio do acumulado do ano ficou por conta das transações de porte superior a R$ 50,0 milhões e inferior a R$ 1,0 bilhão, comparativamente com o mesmo período do ano anterior.

 

Dinâmica & Origem dos Investidores

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Investidores Estratégicos

Crescimento de 18,1% no volume em relação ao acumulado do ano passado e queda de 22,6% nos investimentos – O maior apetite neste mês ficou por conta dos investidores Estratégicos com 119 operações (64,3%), e responderam por 20,8 % dos montantes investidos. No acumulado do ano, os Estratégicos, com 595 operações tiveram crescimento de 18,1% em relação ao ano passado. Responderam por 64,3% dos negócios e 63,2% dos investimentos, no montante de R$ 163,3 bilhões, o que significa uma queda de 22,6% em relação ao mesmo período do ano de 2021 (R$ 221,1 bi).

Investidores Financeiros

Os investidores Financeiros cresceram 7,5% no volume e queda de 32,9% no montante dos investimentos no acumulado do ano. Realizaram 66 operações no mês de maio num montante de R$ 49,1 bilhões. No acumulado do ano os investidores financeiros alcançaram 331 operações – crescimento de 7,5% – correspondendo a 35,7% dos negócios e 36,8% dos investimentos, no valor de R$ 95,1 bilhões, representando uma queda de 32,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Investidores Nacionais

Investidores Nacionais com maior apetite no acumulado do ano, crescimento de 12,8% no volume e queda de 28,1% no montante. Os investidores de Capital Nacional foram responsáveis no mês por 148 operações, 80,0%, e investimento da ordem de R$ 53,4 bilhões, correspondendo a 86,1% do total. No acumulado do ano, os nacionais foram responsáveis por 767 operações – crescimento de 12,8% em relação ao ano anterior, e responderam por 82,8% das operações. O investimento foi da ordem de R$ 199,3 bilhões, o equivalente a 77,1% do total, correspondendo a uma queda de 28,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Investidores Estrangeiros

No ano os Investidores Estrangeiros registraram crescimento de 20,5% no volume de transações e redução de 21,6% no valor dos investimentos. Os investidores de Capital Estrangeiro realizaram no mês 37 operações – 18,1% do total, no montante de R$ 8,6 bilhões – 13,9% do total. No acumulado do ano, os Estrangeiros com 159 operações registraram um crescimento de 20,5% – responderam por 22,9% dos negócios. Os investimentos alcançaram o montante de R$ 59,2 bilhões (22,9%), o que significa uma redução 21,6% em relação ao mesmo período do ano de 2021. Importante mencionar que as informações disponíveis sobre os investimentos em relação aos IPOs, na B3, são tratados como de capitais nacionais na data da divulgacão deste relatório. Quanto a aportes de investimentos conjuntos de vários fundos de Private Equity, considera-se a nacionalidade do líder do bloco.

No mês de junho/22, foram mapeados 37 negócios realizados por investidores de 10 países.

Os EUA com 15 operações foram os de maior apetite estrangeiro no mês e um investimento estimado em R$ 1,5 bilhões.

Fonte: Fusões&Aquisições

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Programa de Desenvolvimento de Conselheiros 2022 | Turma 46

Passou rápido, mas foram dias incríveis. Muitas trocas de conhecimento, mentes brilhantes e uma turma excepcional. Experiências que levarei para vida. Valeu PDC – Programa de Desenvolvimento de Conselheiros!!!!!

Marco Aurélio Rodrigues – Sócio da TRADE

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Prof. Elismar Álvares (FDC), Marco Aurélio Rodrigues (Trade) e Prof. Vicent Dubois (FDC)
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