por Trade | ago 30, 2017 | Uncategorized
BELO HORIZONTE A rede de escolas de inglês Wise Up adquiriu 100% da Number One, dedicada ao ensino do idioma a crianças e adolescentes. A operação, cujo valor é mantido em sigilo, foi anunciada por Flávio Augusto da Silva, sócio da Wise Up.
A Number One foi fundada há 45 anos pelo professor Marcio Mascarenhas, tem 135 escolas, sendo cerca de 80% delas em Minas Gerais, Estado onde a empresa mantém a liderança do mercado de ensino de inglês, disse Silva. Com aproximadamente 2.500 funcionários, a Number One teve no ano passado faturamento superior a R$ 100 milhões, afirmou Silva.
“Com essa aquisição, nosso faturamento vai ultrapassar os R$ 350 milhões”, disse o empresário ao ValorPRO, o serviço de informações em tempo real do Valor.
Silva se refere ao faturamento total acumulado da Wise Up, da You Move e da Number One. Todas estão agora sob o guardachuva de uma nova empresa, uma holding chamada de Wiser Educação.
“Essa é a nossa primeira aquisição e já temos conversas encaminhadas em relação a outras”, afirmou ele. O grupo tem unidades pelo país, mas centradas em São Paulo, Rio, Curitiba, Brasília e agora Belo Horizonte. São hoje 455 unidades. “Queremos chegar a 1.000 unidades até 2020.”
Há cerca de um mês, o empresário Carlos Wizard de Martins, antigo proprietário das escolas Wizard, Yazigi, Skill e outras, e seu filho Charles Martins adquiriram, por R$ 200 milhões, 35% da Wise Up. Flávio Augusto da Silva ficou com os 65%. A mesma proporção vigora na nova holding.
A Wise Up foi fundada em 1995. Em 2013, Silva vendeu a empresa para a Abril Educação por R$ 1 bilhão. Depois, foi revendida para um fundo de investimentos. Silva readquiriu a rede por R$ 390 milhões em 2016. Também em 2013, Carlos Wizard vendeu por R$ 2 bilhões em 2013 seu império de ensino de idiomas ao grupo britânico Pearson e voltou ao setor este ano com o investimento na Wise Up.
As conversas com a Number One começaram em fevereiro. O nome continuará sendo usado após a aquisição. Silva lembra que apenas entre 3% e 4% dominam o inglês no Brasil e que esse conhecimento tem salários até 60% maiores que os demais. “Ensinar inglês é um negócio espetacular.”
Fonte: Valor Econômico | Por Marcos de Moura e Souza
por Trade | ago 30, 2017 | Uncategorized
Bate papo da FDC – Fundação Dom Cabral com o CFO da LOCALIZA Roberto Mendes, compartilhando as experiências da empresa sobre as motivações e benefícios para adotar a governança.
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por Trade | ago 30, 2017 | Uncategorized
No primeiro semestre foram anunciadas 300 transações, 5% acima do volume registrado no mesmo período de 2016

Com 58 transações anunciadas, junho apresentou um crescimento de 35% quando comparado ao mesmo período de 2016 (43 transações).
Nota: Transações divulgadas na imprensa. Não inclui acordos.
Comparativo de transações em junho


Região Sudeste

No ano de 2017, a região Sudeste representa o interesse do investidor em 71% nos negócios anunciados (213 transações). No mesmo período de 2016 foram registradas 183 transações.
No mês de junho foram anunciadas 40 transações no Sudeste, crescimento de 38% em comparação ao mesmo período do ano passado (2016 – 29 transações).
O Estado de São Paulo lidera com 54% das transações pactuadas entre janeiro e junho, representado por 163 transações (2016 – 139 transações), sendo 131 negociações em São Paulo Capital e 32 transações em regiões no interior de São Paulo.
Na região Sul foram efetuadas 35 negociações, 17% inferior ao mesmo período de 2016 (42 transações).
Transações fora do Brasil representam 7% do total de transações concluídas em 2017, com 21 negócios (2016 – 24 transações).
TI representa 22% do total transacionado no primeiro semestre de 2017

No primeiro semestre, os investidores nacionais lideraram os investimentos realizados no Brasil, com 58% de participação nas negociações

Com 58% de participação nas transações anunciadas até o mês de junho de 2017, os investimentos de origem nacional estão a frente dos investimentos de origem estrangeira com um total de 160 negociações (crescimento de 14% quando comparado ao mesmo período de 2016 – 140 transações).
Com 116 transações realizadas até junho de 2017, os investidores estrangeiros tiveram uma redução nas participações de 6% em relação ao mesmo período de 2016 (124 negociações).
No primeiro semestre, aquisições de controle majoritário igualam o volume de 2016, sendo a modalidade com maior volume de negociações, com 167 transações


Estados Unidos, França e Alemanha foram responsáveis por 45% do total de transações envolvendo capital estrangeiro até o mês de junho
Em 2017 foram anunciadas 119 transações envolvendo capital estrangeiro, redução de 8% em comparação ao mesmo período do ano anterior (2016 – 131 transações).
Já no mês de junho foram anunciadas 19 transações realizadas por capital estrangeiro, crescimento de 19% comparado ao volume transacionado no mesmo período de 2016 (2016 – 16 transações).
- EUA: com 28% do total das transações – 33 negociações, redução de 27% comparado ao ano anterior (2016 – 45 transações);
- França: com 11% do total – 13 transações (2016 – 7 transações);
- Alemanha: com 7% do total – 8 transações (2016 – 8 transações).

EUA, França e Alemanha: 45% de interesse em ativos brasileiros do total de transações estrangeiras.
Nota: Não inclui acordos. Fonte: PwC.
Private Equity

Em 2017, os investidores financeiros estiveram presentes em 82 transações, crescimento de 46% quando comparado ao mesmo período de 2016 (56 transações), sendo 59% de investidores nacionais (48 transações) e 41% de investidores estrangeiros (34 transações) em 2017.
Em junho, os investidores financeiros estiveram presentes em 20 transações, crescimento de 67% quando comparado ao mesmo período de 2016 (12 transações), sendo 75% de investidores nacionais (15 transações) e 25% de investidores estrangeiros (5 transações) em 2017.
Das 12 transações anunciadas em junho de 2016, 58% foram realizadas por investidores nacionais e 42% por investidores estrangeiros.

Nota: Transações divulgadas na imprensa. Não inclui acordos.
Transações selecionadas – junho 2017
Transações selecionadas – janeiro a maio de 2017
Transações selecionadas – janeiro a maio de 2017
por Trade | ago 30, 2017 | Uncategorized
Estado ultrapassou o Rio de Janeiro no número de negócios deste tipo, conforme levantamento da ABStartups
Não é novidade que Minas Gerais se destaca nacionalmente em ecossistemas de startups. Com a comunidade San Pedro Valley reconhecida como a melhor do País e programas de fomento a empresas inovadoras como o Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development (Seed), o Estado desponta no cenário de inovação do Brasil e do mundo. Mas, uma notícia divulgada, este mês, pela Associação Brasileira de Startups (ABStartups) oxigenou o assunto no País e deu mais visibilidade ao Estado. A associação confirmou que Minas Gerais superou o Rio de Janeiro em número de startups, o que torna a comunidade de startups mineira a segunda maior do País.
De acordo com a ABStartups, o Brasil tem hoje cerca de 4.200 startups. O estado com a maior comunidade é São Paulo, que tem 1.324 startups. Em seguida vem Minas Gerais com 591 e Rio de Janeiro com 343. Como normalmente acontece em todos os estados, o número de startups na capital mineira é muito maior do que no interior. Das 591 presentes em Minas Gerais, 418 estão em Belo Horizonte. Em seguida está Uberlândia, no Triângulo Mineiro, com 48, Juiz de Fora, na Zona da Mata, com 18, e Itajubá, no Sul do Estado, com dez.
O Diretor Executivo da ABStartups, Rafael Ribeiro, afirma que o número de startups em Minas Gerais vem crescendo de forma acentuada desde o início de 2016. Esse crescimento foi impulsionado por uma série de ações, entre elas o Seed, programa do governo do Estado que acelera empreendedores com negócios inovadores, sem cobrar nenhum percentual da empresa em troca. “Esse crescimento em número de startups é um reflexo de um ecossistema maduro em Minas Gerais. A superação do Rio de Janeiro é um marco importante porque esse estado também tem grandes cases de startups bemsucedidas, como Peixe Urbano e Groupon”, disse.
Ribeiro acredita que o “mérito” dessa conquista é de uma série atores que contribuíram para a maturidade do ecossistema. Ele destaca o trabalho do governo estadual, mas também de outras instituições como a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), que criou o programa de aceleração Fiemg Lab. “Além disso, o Estado conta com universidades se envolvendo nesse processo e, claro, os próprios empreendedores que formaram uma comunidade muito articulada. Não é todo estado que tem uma comunidade como a San Pedro Valley, onde os empreendedores se ajudam tanto”, avalia
Fonte: Diário do Comércio / por Thaíne Belissa
por Trade | ago 10, 2017 | Uncategorized
Conheça, a seguir, as companhias premiadas como as de melhor desempenho por Melhores e Maiores de EXAME em 2016 – e entenda por que elas se saíram melhor.
Atacado: Rodoil
O desempenho da distribuidora de combustíveis de Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, ficou à frente do das grandes do setor, graças à conquista de clientes de cidades pequenas, onde a concorrência é menor.
Autoindústria: Fras-Le
A empresa, que faz parte do conglomerado Rondon, obtém mais da metade de sua receita com exportações e fábricas no exterior. Para 2018, o plano é expandir a presença na América do Sul e reforçar as operações na Ásia.
Bens de Capital: WEG
A maneira rápida de identificar oportunidades e adaptar-se a elas fez com que a catarinense WEG se destacasse novamente. Em 2016, a companhia teve uma queda de receita de 16%, mesma fatia que conseguiu de incremento em lucro no mesmo período.
Bens de Consumo: Bela Vista
A goiana Laticínios Bela Vista identificou uma demanda por produtos sem lactose no mercado que não estava sendo atendida e focou na diversificação e associação de seu leite à ideia de produto saudável. Como resultado, as vendas cresceram 16% apenas em 2016.
Eletroeletrônicos: Whirlpool
Em tempos de crise, a Whirlpool teve queda de 1% nas vendas no ano passado, mas conseguiu elevar o lucro em 16%. Esse bom desempenho é, em boa parte, resultado de um planejamento financeiro e estratégico certeiro.
Energia: CTEEP
De 2013 a 2016, a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista cortou 1,5 bilhão de reais em despesas e pagamentos de dividendos – iniciativa para estancar os maus resultados do mercado. Depois do aperto, voltou a crescer para enfrentar as rivais chinesas.
Farmacêutico: Roche
O laboratório suíço investiu 120 milhões de reais em pesquisas clínicas no Brasil, ainda que suas vendas tenham recuado no país. O plano é desembolsar ainda mais, no intuito de lançar novos tratamentos para doenças como o câncer, que responde por 65% de sua receita hoje.
Indústria da Construção: MRV
Mesmo atuando em um dos mercados mais prejudicados pela crise econômica, a construtora mineira MRV faturou 736 milhões de dólares em 2016, além ter engrossado o lucro em 40%, para 112 milhões de dólares. A atenção aos custos é uma das obsessões da empresa.
Indústria Digital: Dataprev
Em 2016, um terço do que a empresa de processamento de dados da Previdência Social (Dataprev) faturou foi resultado de serviços prestados a bancos. A companhia tornou-se referência no setor, deixando para trás a imagem de burocrática que teve no passado.
Infraestrutura: Sabesp
Pelo segundo ano consecutivo, a companhia de saneamento de São Paulo conquistou o título de destaque do setor, com o dobro o lucro líquido registrado no ano anterior e a entrega de um retorno aos acionistas de 21% sobre o patrimônio.
Mineração: Vale
Depois de ter registrado o maior prejuízo desde a privatização, a mineradora Vale bateu recorde de produção e atingiu lucro de 3,8 bilhões de dólares. O resultado foi o maior obtido entre empresas não financeiras do país.
Papel e Celulose: Klabin
Maior produtora de papéis do país, a companhia colheu os resultados do projeto Puma, no Paraná: lucro de 886 milhões de dólares e retorno de 34% sobre o patrimônio. A unidade industrial opera a toda capacidade e permitirá que a Klabin volte a exportar celulose.
Química e Petroquímica: Riograndense
Em oito décadas de história, a refinaria gaúcha nunca vendeu tanto como no ano de 2016, beneficiada pela queda dos preços mundiais de petróleo, câmbio favorável e estratégia de comprar matérias-primas em estado mais avançados de preparação no exterior.
Saúde: Prevent Senior
A operadora de saúde, que por 20 anos restringiu os negócios a São Paulo, melhorou o atendimento e reviu processos para se consolidar no mercado paulista. Assim, conseguiu obter o melhor desempenho do setor e força para crescer em outras regiões do país.
Serviços: Cielo
Pelo 11º ano consecutivo, a empresa de serviços foi a melhor do setor, com uma receita de 2,3 bilhões de dólares e um retorno de 36% sobre o patrimônio líquido. Para este ano, o desfio é seguir com a inovação, busca de eficiência, além de aumentar a proximidade com os clientes.
Siderurgia e Metalurgia: ArcelorMittal
A siderúrgica foi, em 2016, a 11ª maior exportadora entre as empresas analisadas por Maiores e Melhores, duas posições à frente da que ocupou na edição anterior. Vender para fora do país foi a saída encontrada num cenário de retração do mercado interno e câmbio favorável.
Telecomunicações: TData
Braço de tecnologia da Vivo, a companhia registrou faturamento de 764 milhões de dólares em 2016 com a oferta de soluções para internet, dados e voz. É um mercado que tende a crescer, e muito, nos próximos anos.
Têxtil: Beira Rio
Com calçados voltados para a classe C, a fabricante gaúcha aproveitou o aumento da demanda por produtos mais baratos em meio à crise, além de ter buscado regiões favorecidas pelo agronegócio. O resultado foi aumento expressivo das vendas no Centro-Oeste, em São Paulo e no Sul do país.
Transporte: PB-Log
Subsidiária da Petrobrás especializada em logística, a companhia teve lucro de 331 milhões de dólares, em 2016, apesar das dificuldades enfrentadas pela empresa-mãe. A PB-Log é reconhecida pelo mercado como a joia da coroa da maior companhia do país.
Varejo: RaiaDrogasil
Com vendas superiores às das Lojas Americanas e do Magazine Luiza, a rede de farmácias foi destaque no setor de varejo. Resultado da fusão das então concorrentes Raia e Drogasil, em 2011, a companhia é hoje a sétima maior varejista do país e foi eleita a Empresa do Ano da edição.
FONTE: EXAME