Reunião de Planejamento com a VABH

Reunião de Planejamento com a VABH

Na foto: Bernardo Gribel, Viviane Araújo, Danielle Teixeira, Marco Aurélio Rodrigues e Alexandre Araújo.

Estar presente é parte da nossa estratégia!

Na semana passada, nos reunimos com a VABH para apresentar e acompanhar a evolução da estratégia financeira e do planejamento da empresa. Momentos como esse reforçam a importância de estarmos próximos, entendendo de forma aprofundada cada etapa do negócio para contribuir com decisões mais assertivas.

A Trade acredita que gerar valor vai muito além de entregar relatórios ou análises: é participar ativamente da construção de resultados, atuando lado a lado com nossos clientes para que cada ação seja um passo rumo ao crescimento.

Agradecemos à VABH pela confiança e pela parceria contínua. Seguimos juntos, transformando estratégia em resultado. 🤝🏼

A diferença que todo gestor precisa entender entre estratégia e planejamento

A diferença que todo gestor precisa entender entre estratégia e planejamento

Você sabe a diferença entre estratégia e planejamento?

Essa é uma pergunta que gostamos de fazer para os nossos clientes, pois muitos confundem esses conceitos, e entender isso é importante para o sucesso de qualquer negócio.

➡️ A estratégia é uma visão de longo prazo. Determina o que será feito e por que será feito. É a escolha do melhor caminho. Geralmente, é uma visão ampla, baseada na análise de oportunidades e tendências. Pode considerar um novo mercado, um novo produto ou serviço, ou uma inovação. Muitas vezes, parte de uma visão externa. Envolve escolhas inteligentes e define os melhores caminhos para o crescimento da empresa.

➡️ Já o planejamento tem uma visão de curto e médio prazo. Determina como e quando será feito. Normalmente, parte de uma visão interna, lidando com cronogramas, metas, indicadores, planos de ação e gerenciamento. Em geral, trata-se da execução da estratégia.

São conceitos diferentes, mas complementares. Uma boa estratégia com um bom planejamento é o melhor dos mundos.
E é exatamente isso que implementamos em nossos clientes.

Vou apresentar aqui algumas metodologias e ferramentas aplicáveis na gestão que podem ajudar a exemplificar e explicar melhor esses dois conceitos:

  • A análise SWOT (FOFA) e as 5 Forças de Porter são utilizadas para definição de estratégias.
  • Já o 5W2H, a matriz RACI e o planejamento orçamentário e financeiro são utilizados para o planejamento.
  • Geralmente, utilizamos ferramentas como Trello, Asana ou Monday para o gerenciamento.

Além disso, acho legal apresentar alguns cases, fazendo um paralelo entre os dois conceitos:

McDonald’s e Volvo

Essas empresas fizeram uma parceria para instalação de estações de recarga elétrica em suas unidades, especialmente nos pontos de drive-thru.

➡️ Estratégia: Posicionar-se como marcas sustentáveis e inovadoras. Diferenciar-se por antecipar tendências. Vender para consumidores de alto valor.

➡️ Planejamento: Elaborar um cronograma de implantação da estratégia. Aumentar o tempo de permanência e o ticket médio das vendas.

Hering e Grupo Soma

Após ser adquirida pelo Grupo Soma, que engloba várias marcas de renome como Animale e Farm, a Hering passou por um reposicionamento de marca.

➡️ Estratégia: Elevar a percepção de valor da marca. Conquistar novos públicos. Criar mega lojas unindo lojas físicas e e-commerce, com definição de verbas para investimento em tecnologia e aumento da receita por loja.

➡️ Planejamento: Mapear o perfil demográfico dos consumidores, definir verbas de investimento em tecnologia e criar um cronograma para instalação das novas lojas.

Kit Kat no Japão

No Japão, a expressão “Kit Kat” se assemelha à expressão “Kitto Katsu”, que significa “você certamente vencerá”. Por isso, o chocolate é visto como um amuleto da sorte. Além disso, os japoneses têm o hábito de presentear com chocolates em datas especiais.

➡️ Estratégia: Adaptar o produto ao comportamento local. Criar vínculo emocional, aumentando o valor agregado.

➡️ Planejamento: Investir em embalagens especiais e sabores exclusivos e regionais que remetam à cultura local, como saquê, matcha, wasabi e batata-doce. Criar vendas exclusivas por região, de acordo com a culinária típica. Definir versões premium para presentes, disponíveis em aeroportos e estações.

Neste momento, a equipe da Trade está atuando na elaboração do planejamento estratégico dos nossos clientes.

E a sua empresa? Já tem o planejamento estratégico estruturado ou está apenas operando no piloto automático?

Reflita aí e, se precisar de ajuda, conte com a nossa equipe.

Conheça o case Labubu

Conheça o case Labubu

Quando foi a última vez que um brinquedo conseguiu mudar a forma como enxergamos gestão empresarial?

Pode parecer estranho, mas o fenômeno Labubu (aquele bonequinho colecionável que virou febre mundial) é muito mais do que um sucesso de vendas. Ele traz lições práticas e atuais para quem pensa em gestão, inovação e crescimento de negócios.

Você provavelmente já viu um por aí, nas redes sociais ou em lojas, mas talvez não saiba exatamente o que ele é, nem a história por trás do sucesso da Pop Mart, a empresa chinesa responsável por essa febre.

Labubu é um personagem colecionável criado pela Pop Mart, que adotou a estratégia de “blind box” — caixas surpresa que contêm um brinquedo aleatório — para vender esse e outros produtos. Essa forma de comercialização cria uma experiência única para o consumidor, misturando curiosidade, surpresa e o desejo de colecionar diferentes peças.

Desde 2019, a Pop Mart adotou esse modelo e transformou o brinquedo em um fenômeno global. Com presença em mais de 90 países, a empresa não só vende brinquedos, mas constrói um ecossistema de exclusividade, desejo e engajamento… e faturou mais de 400 milhões de dólares só com essa linha.

O diferencial? Não está só no produto, mas no jeito de gerir a empresa.

A Pop Mart investe fortemente em entender o comportamento do consumidor e usa dados para ajustar estoques, desenvolver lançamentos e direcionar campanhas. Isso garante que a empresa não só venda, mas mantenha uma base fiel e ávida por novidades.

Além disso, o crescimento internacional foi feito com planejamento e escalabilidade, respeitando as particularidades de cada mercado para não perder o controle da operação e garantir qualidade.

E mais: o modelo de “blind box” é uma inovação em modelo de negócio. Em vez de competir por preço ou características técnicas, a Pop Mart criou valor por meio da exclusividade e da experiência, gerando uma relação emocional entre cliente e produto.

O que isso significa para quem trabalha com gestão empresarial?

Primeiro, que inovação não é só lançar um produto novo, mas pensar no modelo de negócios e na experiência que a empresa entrega ao cliente.

Segundo, que o uso de dados e feedback constante é vital para ajustar o rumo e garantir crescimento sustentável.

E terceiro, que expansão precisa ser feita com planejamento estratégico para evitar riscos e preservar o que torna a marca valiosa.

Esse case mostra que, para crescer de verdade, é preciso olhar além do produto, colocando o cliente no centro, usando inovação como ferramenta e gestão orientada a dados como base.

Se sua empresa quiser ir além do óbvio, essas são as lições que vale absorver.

A nova taxação dos EUA e o alerta que ela traz para empresas brasileiras

A nova taxação dos EUA e o alerta que ela traz para empresas brasileiras

O cenário internacional mudou. E isso pode afetar diretamente o seu negócio.

No dia 9 de julho de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a aplicação de uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros, com vigência a partir de 1º de agosto. A decisão foi repentina, não teve aviso prévio e rapidamente gerou instabilidade política e econômica por aqui.

Na prática, a medida dificulta a entrada de produtos brasileiros no mercado norte-americano, encarecendo os preços e reduzindo a competitividade das exportações. O reflexo disso vai muito além das empresas que vendem diretamente para os EUA. Toda a cadeia que gira em torno dessas operações é impactada, e o ambiente de negócios como um todo tende a ficar mais incerto.

Logo após o anúncio, os efeitos já foram sentidos: alta do dólar, elevação dos juros futuros e temor de retração em alguns setores produtivos. Mais uma vez, empresários foram lembrados de que o mercado pode mudar de uma hora para outra — e que decisões externas, muitas vezes políticas, têm impacto direto na operação de quem está aqui dentro do país.

Esse tipo de cenário reforça uma urgência que muitas empresas ainda postergam: a necessidade de uma gestão preparada para lidar com a imprevisibilidade.

Hoje, ainda é comum ver empresas que funcionam bem no operacional, mas que não possuem estrutura de planejamento, análise de riscos ou governança. Quando algo foge do previsto, como uma mudança tarifária internacional ou uma oscilação cambial repentina, essas organizações sentem o impacto de forma muito mais intensa. Faltam dados confiáveis para embasar decisões. Faltam alternativas comerciais previamente estudadas. Falta visão de médio e longo prazo.

É nesse ponto que a profissionalização da gestão deixa de ser uma pauta teórica e passa a ser um fator de sobrevivência. Não basta ter um bom produto ou estar num mercado aquecido. É preciso entender com clareza onde estão os riscos, quais são os cenários possíveis, como proteger margens e onde buscar oportunidades em meio à instabilidade.

A taxação anunciada pelos Estados Unidos escancara isso. O empresário que atua com estrutura e planejamento tem mais capacidade de resposta, mais margem para agir e menos exposição a decisões feitas no susto. E o que protege empresas em momentos assim não é o improviso. É método, clareza e preparação.

Nem toda crise tem origem interna — mas todas impactam diretamente a empresa quando a gestão é frágil.

Nem toda crise tem origem interna — mas todas impactam diretamente a empresa quando a gestão é frágil.

Em junho de 2025, o Congresso Nacional derrubou a medida que previa o aumento do IOF, o Imposto sobre Operações Financeiras. Esse tributo é aplicado sobre transações como empréstimos, operações de câmbio, aplicações financeiras e seguros. Na prática, qualquer movimentação financeira feita por pessoas ou empresas pode estar sujeita a esse imposto. Por isso, mudanças nas alíquotas do IOF afetam diretamente o custo do dinheiro: encarecem financiamentos, reduzem a atratividade de investimentos e impactam o planejamento financeiro das empresas. Mesmo que o aumento não tenha sido aprovado, o simples anúncio da proposta já foi suficiente para gerar instabilidade e forçar ajustes em análises e projeções de curto prazo.

Situações como essa reforçam a importância de uma gestão empresarial que vá além do controle operacional do dia a dia. Ter um planejamento estratégico robusto, com a capacidade de reagir rapidamente a variações de cenário, é um diferencial para empresas que desejam manter competitividade em um mercado instável. A gestão de crise, nesse contexto, deixa de ser uma ferramenta pontual e passa a fazer parte da estrutura de governança necessária para sustentar decisões bem embasadas, mesmo diante de incertezas externas.

Não se trata de prever todas as mudanças, mas de reconhecer que elas fazem parte da rotina empresarial. Um decreto, uma votação ou uma mudança na legislação pode afetar diretamente o custo de operação, as projeções financeiras e até o comportamento dos consumidores. Empresas preparadas são aquelas que acompanham os movimentos do ambiente externo com atenção, têm clareza sobre seus pontos de vulnerabilidade e operam com alternativas previamente estudadas.

Essa atenção ao cenário externo precisa estar integrada à cultura de gestão. Isso significa revisar periodicamente os planos, criar simulações com base em possíveis variações fiscais ou econômicas e manter a liderança capacitada para tomar decisões com agilidade e segurança. A resposta eficaz a mudanças de contexto começa com a estrutura: uma empresa que se organiza para lidar com o imprevisto sofre menos impactos quando ele acontece.

O episódio envolvendo o IOF mostra, na prática, como a gestão empresarial não pode se restringir ao controle interno. A solidez de uma organização passa pela sua capacidade de acompanhar o ambiente ao redor, entender como ele interfere nos seus resultados e reagir com inteligência. Em um mercado cada vez mais dinâmico e exposto a fatores externos, a gestão estratégica deixa de ser um diferencial e passa a ser condição básica para a continuidade dos negócios.

Por que o Estudo de Viabilidade é fundamental antes de lançar um novo produto ou serviço?

Por que o Estudo de Viabilidade é fundamental antes de lançar um novo produto ou serviço?

Antes de lançar um novo produto ou serviço, responda a pergunta mais importante: vale a pena?

O Estudo de Viabilidade é o passo que separa a aposta no achismo de uma decisão estratégica baseada em dados.
Ele te mostra se existe demanda, se o preço faz sentido, quais são os riscos envolvidos e qual o retorno esperado.

Ignorar esse processo pode custar caro (literalmente).

Na Trade, estruturamos esse estudo de forma técnica e personalizada, pra que você saiba onde está pisando antes de investir tempo e dinheiro.

Quer mais segurança nas suas decisões?
Acesse nosso site e veja como podemos apoiar sua empresa.

Saiba mais sobre este serviço em https://tradecon.com.br/capital/estudo-de-viabilidade/