Recentemente a Endeavor fez uma mentoria de alto nível sobre M&A.

Abaixo o compartilhamento de  alguns pontos:

Os mentores que participaram desse papo foram:

» Arthur O’Keefe – Sócio e Chief Strategy Officer | Corporate Development (M&A) na Movile

» José Rogério Luiz, CEO e Co-fundador da ITU Partners

» Paulo Cezar Aragão, Advogado-fundador do BMA & conselheiro da Endeavor Brasil

1) Na hora de se pergunta sobre crescer organicamente ou por M&A, foi explorada a analogia da Árvore de Natal:

Imagine uma árvore em que você escolhe só ter bolinhas prateadas e douradas.
Pode ser que apareça uma bolinha cheia de cristais, mas por mais atraente que ela seja, não vai ornar com a sua árvore.

O ponto é:

Ter clareza sobre a estratégia de crescimento da sua empresa dá consistência nas

decisões sobre futuras aquisições.

2) Foram explorados os objetivos de se fazer M&A:

  • Consolidar o mercado, por exemplo quando Yellow e Green se juntaram para criar a Grow.
  • Criar acesso a novos mercados.
  •  Buscar conhecimento e habilidades complementares às suas, mas que conversam com a sua estratégia.
  • Desenvolver uma empresa que seja mais early stage, por exemplo, fazendo um aporte para ajudar a desenvolver mais rápido o negócio. É uma estratégia para entrar em novas verticais no futuro.
  • Transformar as duas empresas em algo novo, que cria uma disrupção no ecossistema. Aqui, um desafio: gerenciar uma nova cultura porque é uma nova empresa.

3) M&A é sobre pessoas, antes de capital. Uma fase importante desse processo é entender com quem se associar.

Uma das sugestões trazidas foi a de ler sobre psicologia para compreender aspirações, desejos, medos e manias do outro.

Uma das estratégias possíveis, por exemplo, é a de começar a trabalhar juntos, antes de ter algo assinado para testar a tese e entender melhor o negócio.

4)  Não mexa no negócio que você adquiriu antes de entendê-lo profundamente. Você corre o risco de sufocar justamente o que te fez decidir comprar aquela empresa.

5) É preciso prestar muita atenção em governança. Algumas provocações para ter em mente:

  • O que você ainda pode fazer depois do investidor entrar?
  • E quais coisas você só pode fazer com consenso?
  • Como será a decisão por funding e novos negócios?
  • Como alguém sai?

Qual o direito de preferência, de venda, de forçar o outro a vender?

Fonte: Endeavor Brasil