Orçamento Empresarial  – A Bússola para  alcançar objetivos e atingir metas

Orçamento Empresarial – A Bússola para alcançar objetivos e atingir metas

A BÚSSOLA PARA ALCANÇAR OBJETIVOS E ATINGIR METAS

Imagine-se entrando na cabine de um moderno avião a jato onde houvesse apenas um único instrumento. Como você se sentiria após a seguinte conversa com o piloto?

P: Não imaginei que você pilotasse o avião com um único instrumento. O que ele mede?

R: A velocidade do ar. Estou controlando rigorosamente a velocidade do ar neste voo.

P: Ótimo. A velocidade do ar deve ser importante. Mas, e a altitude?  Um altímetro não ajudaria?

R: Aprendi a controlar a altitude nos últimos voos e já sou mestre nisso. Agora tenho que prestar atenção na velocidade do ar.

P: Mas você sequer tem um medidor de combustível. Não seria útil?

R: Claro; o combustível é importante, mas não consigo me concentrar em tantas coisas ao mesmo tempo. Por isso, neste voo, a minha maior preocupação é com a velocidade do ar. Quando aprender a dominá-la tão bem quanto a altitude, vou me dedicar ao consumo de combustível.

Acredito que, depois dessa conversa, você não embarcaria mais em um avião. Mesmo que o piloto demonstrasse um desempenho excepcional no controle da velocidade do ar, você morreria de medo de se chocar com montanhas altas ou ficar sem combustível.

Obviamente, essa conversa é uma fantasia, pois nenhum piloto se arriscaria a comandar um avião com auxílio de um único instrumento. Pilotos experientes processam, com absoluta naturalidade, informações provenientes de diversos indicadores.

Desta forma, conduzir organizações empresariais em meio a um ambiente competitivo é, no mínimo, tão complicado quanto pilotar um avião a jato. Um erro do piloto, muitas vezes, pode colocar em risco a vida de pessoas. Nas empresas não é diferente, a falta de conhecimento, planejamento e gestão é um erro fatal e pode comprometer a sua sobrevivência.

Por que deveríamos acreditar que os executivos e empresários podem se contentar com um conjunto incompleto de instrumentos para dirigir suas empresas?

Os executivos, assim como os pilotos, precisam de indicadores sobre vários aspectos do ambiente e do desempenho organizacional, sem o que não teriam como manter o rumo da excelência empresarial, ou simplesmente, administrar a empresa.

Portanto, torna-se mais do que necessário atentar para formular planos e programas para desenvolver as atividades empresariais.

A gestão planejada é feita mediante um orçamento e pressupõe, em termos gerais:

  • Desenvolver no presente o planejamento do futuro da gestão no âmbito de objetivos gerais e/ou setoriais, envolvendo os colaboradores
  • Planejar de maneira organizada a utilização dos recursos humanos, tecnológicos e financeiros
  • Projetar as principais peças orçamentárias: vendas, investimentos, despesas administrativa, financeira e de pessoal, gastos com produção, matéria-prima, DRE, caixa, balanço e os indicadores de controle e gestão
  • Preparar a estrutura organizacional da empresa de forma a proceder à execução das atividades programadas
  • Estudar e por em prática instrumentos adequados de controle, capazes de verificar o grau de aproximação das ações desenvolvidas com os objetivos que foram fixados

Desta forma, as empresas utilizam o orçamento empresarial como instrumento capaz de fazer previsões, a programação das atividades do dia a dia no sentido de atingir os objetivos e metas macros e também setoriais.

O orçamento é a principal ferramenta de monitoramento do planejamento estratégico das organizações. Funciona como uma BÚSSOLA nas empresas, permitindo:

  • Verificar os processos e o cumprimento ou não dos objetivos e metas
  • Desenvolver a cultura de analisar constantemente as condições econômico/financeira e a situação interna da empresa
  • Melhorar a organização uma vez que atribuem responsabilidades precisas a cada função e setor
  • Determinar uma formulação harmônica dos programas de cada unidade
  • Melhorar a comunicação e interação entre as áreas e gerências
  • Envolver todos os membros da diretoria na determinação dos objetivos e metas
  • Desenvolver o hábito de raciocinar em termos de rapidez, oportunidade e cautela na tomada de decisões
  • Evidenciar a eficiência e a ineficiência
  • Aumentar expressivamente a capacidade de geração de valor da empresa e o retorno do investimento dos seus acionistas

Enfim, o Orçamento Empresarial traz transparência e governança corporativa, permitindo o acompanhando e controle da gestão e o reconhecimento e premiação dos gestores, colaboradores e departamentos que realmente merecem e, fundamentalmente, desenvolve uma cultura de Meritocracia e focada em Resultados.

Normalmente o planejamento orçamentário começa a ser elaborado no início do 2º. semestre de cada ano, possibilitando aos gestores programar o ano seguinte, compartilhar e dividir claramente as responsabilidades e ações com a sua equipe.

Como está o orçamento de sua empresa? Já está na hora apertar o cinto e alçar voos mais altos, afinal, uma empresa que não consegue definir e monitorar os seus objetivos e metas é uma empresa sem foco, sem brilho, sem alma.

 

Autor: Marco Aurélio Rodrigues

Silvio Nazaré – Conselheiro | Trade participou de eventos do Mercado Comum e ACMinas

Silvio Nazaré – Conselheiro | Trade participou de eventos do Mercado Comum e ACMinas

Foto: Ângela Alvarenga – CEO da Montreal Sistemas, Sérgio Leite – CEO da Usiminas e Silvio Nazaré – Conselheiro | Trade – em comemoração de 25 anos do Mercado Comum – 25 /10 / 2018


Lançamento do novo Minas Business Guide 2018

Evento realizado na ACMINAS em 30/10/18

Sílvio Nazaré é um dos idealizadores e incentivadores desta publicação anual que visa promover no contexto internacional as potencialidades de Minas para investidores estrangeiros.


Foto: Sílvio Nazaré – Conselheiro | Trade com vice-governador eleito Paulo Brant

 


Foto: Deputado Arantes, Sílvio Nazaré, Aguinaldo Diniz – próximo presidente da ACMinas e Ordélio Sette – Azevedo Sette Advogados

Lançamento do livro MINHA VIDA

Lançamento do livro MINHA VIDA

Lançamento do livro MINHA VIDA do meu parceiro e amigo Marcus Nogueira – MANO CONSULTING. Um exemplo de vida e inspiração na área do empreendedorismo.

Operações de M&A avançaram 38,4% em Minas

Operações de M&A avançaram 38,4% em Minas

O aumento é bem mais robusto que o avanço de 1% registrado nacionalmente. MG alcançou a segunda posição no ranking

As operações de fusões e aquisições em Minas, no acumulado de janeiro a agosto deste ano, mostrou avanço de 38,4% no comparativo com igual período de 2017. O aumento é bem mais robusto que o avanço de 1% registrado nacionalmente. Com isso, o Estado alcançou a segunda posição no ranking desse tipo de operação, ocupando 9% da fatia nacional e ficando atrás apenas de São Paulo. As informações constam de levantamento da PwC Brasil.

Sócio da empresa e especialista da área de fusões e aquisições, Rogério Gollo considera que o destaque do Estado foi a diversificação da atividade econômica, sendo que foram feitas aquisições não só em áreas tradicionais de atuação – como mineração e energia -, como também nas áreas de tecnologia da informação (TI) e serviços. “A pulverização da atividade econômica, com novos setores crescendo, tem gerado oportunidade para se contrapor a setores que eventualmente sentiram maior impacto da crise econômica”, diz o também sócio da PwC, Fábio Abreu.
De acordo com o levantamento da PwC Brasil, em Minas, de janeiro a agosto deste ano, foram registradas 36 operações, contra 26 do ano passado. Em 2018, o setor campeão em Minas foi o de TI, com registro de sete transações, ou seja, 19,5% do total. Em seguida vêm os setores alimentícios (5); telecomunicações (5); mineração (3); metalurgia (2); química (2), educação (2); serviços de saúde (2) e agropecuária (1).

Na avaliação de Gollo, o setor de TI projeta um futuro promissor para Minas, com empresas buscando novas soluções que eliminam tempos na aceleração do crescimento. A PwC ressalta que o Estado ocupa a primeira colocação entre as cinco maiores transações do ano no setor de TI, com a aquisição da mineira Plug CRM, desenvolvedora de softwares de gestão de relacionamento, pela Resultados Digitais.

Abreu ressalta outra característica importante que não consta do levantamento: grupos mineiros, ligados aos setores de laboratórios e locadoras de veículos, estão fazendo aquisições em outras regiões. “Essas aquisições obviamente fortalecem o crescimento da matriz baseada no Estado”, resume.

Em 2018, até agora, foram registradas em Minas 22 operações por empresas nacionais e 14 por empresas estrangeiras. Os países com maior atuação no Estado foram Estados Unidos, com quatro operações, e Canadá, com três. Aparecem com uma operação cada Áustria, Bélgica, China, Espanha, França, México e Suíça.

O relatório da PwC aponta que, em agosto, das 12 grandes transações ocorridas no País, três envolveram empresas mineiras. Uma delas foi a aquisição de 75% da Pigminas, empresa com sede em Matozinhos (Grande BH) que atua no setor de fertilizantes e nutrientes para animais, pelo grupo brasileiro Bauminas, no setor químico. Já a holding SGGC Participações realizou aquisição do SerraSul Shopping, de Pouso Alegre (Sul de Minas). Os valores das operações não foram divulgados. O terceiro negócio envolveu a Algar Telecom, que arrematou ativos da rede de fibra ótica da Cemig Telecom pelo valor de R$ 77,8 milhões.

No período de janeiro a julho de 2018, das 24 transações de destaque selecionadas pela PwC, três envolveram empresas mineiras: a aquisição da planta em construção da Cooperativa Agropecuária Ltda de Uberlândia (Calu) pela Polenghi; a aquisição total da mineira Nansen, fabricante de medidores de energia elétrica, pelo grupo chinês Sanxing Eletric e, na área de tecnologia, a compra de 25% da iMedicina, startup de Belo Horizonte que fornece softwares de gestão de negócios e relacionamento com o cliente para a área de saúde, pelo Cedro Capital pelo valor de US$ 2,5 milhões.

Fonte: Diário do Comércio