Fusões e aquisições somaram R$ 101 bilhões no 1º semestre

Fusões e aquisições somaram R$ 101 bilhões no 1º semestre

O volume financeiro de fusões e aquisições no mercado brasileiro somou R$ 101 bilhões no primeiro semestre de 2018, marcando um crescimento de 18% em comparação com o mesmo período de 2017, e o melhor resultado dos últimos três anos.

De janeiro a junho, foram registradas 471 operações, queda de 9% em relação às 518 anotadas no primeiro semestre do ano passado.

De acordo com os dados do Relatório Mensal da Transactional Track Record (TTR), publicado em parceria com a LexisNexis e TozziniFreire Advogados, no segundo trimestre do ano foram registrados 217 novos negócios, uma queda de 14,23%. As 14 transações de grande porte – isto é, a partir de R$ 500 milhões – feitas de abril a junho somaram R$ 32,4 bilhões.

O subsetor mais ativo, mantendo tendência iniciada em 2014, foi o de Tecnologia. No ano, foram 102 operações, alta de 23% comparada ao mesmo período de 2017. Destas, 48 ocorreram no segundo trimestre. O crescimento dos investimentos no setor acompanha o aumento de 25% nas aquisições estrangeiras nos segmentos de Tecnologia e Internet. Já o setor Financeiro e Seguros, com 61 transações, teve crescimento de 9% no ano.

Capital estrangeiro

No âmbito cross-border inbound, em que empresas estrangeiras investiram em firmas baseadas no Brasil, foram contabilizadas 102 operações de aquisição de empresas brasileiras no semestre.

Os Estados Unidos seguem como o país que mais investe no mercado brasileiro. As 40 operações envolvendo empresas norte-americanas comprando no mercado nacional, somaram, desde o início do ano, R$ 4,4 bilhões.

Na segunda colocação, em termos de valores, ficou o Japão, com R$ 3,78 bilhões, seguido pela China, com R$ 2,14 bilhões investidos. O setor de Tecnologia também foi aquele em que foram registradas mais operações de empresas estrangeiras no primeiro semestre deste ano.

No cenário de private equity e venture capital foi anotado um crescimento de 50% dos investimentos de fundos estrangeiros em empresas brasileiras, alcançando um total de 40 negócios realizados.

Esses aportes estrangeiros tiveram forte influência no volume financeiro das operações de venture capital registradas pelo TTR no País no primeiro semestre. Nessa modalidade de investimentos, foram registradas 101 operações desde o início do ano, um leve crescimento de 5% em comparação ao mesmo intervalo de 2017.

Fonte: TTR

Fundo H.I.G. compra grupo hospitalar do ES

Fundo H.I.G. compra grupo hospitalar do ES

Após seis meses de negociações, a gestora americana de fundos de private equity H.I.G. adquiriu o controle do grupo hospitalar Meridional, no Espírito Santo. A rede já tem cinco hospitais e a meta é abrir unidades em outras regiões do país, além do próprio Estado de origem. A expansão poderá ser feita por meio de crescimento orgânico ou via aquisições.

O grupo é dono dos hospitais Meridional, São Francisco, Praia da Costa e São Luiz, localizados na região metropolitana de Vitória, e Meridional São Mateus, situado no município capixaba de São Mateus. Juntos esses hospitais possuem 400 leitos, o que classifica o Meridional como umas das maiores redes hospitalares do país.

“Nos últimos dois anos, visitamos dezenas de hospitais, mas a maioria tem menos de 100 leitos e acaba não sendo rentável porque não há escala”, disse Fernando Marques Oliveira, presidente da H.I.G. Brasil e América Latina.

O H.I.G. é um dos diversos investidores internacionais que vêm analisando o mercado de hospitais após a aprovação, em janeiro de 2015, da lei que permitiu a entrada de capital estrangeiro em hospitais e clínicas médicas do Brasil. No entanto, apesar do burburinho de fundos do exterior buscando ativos brasileiros dessa área nos últimos anos, poucas transações foram fechadas. Uma das negociações que não prosperou foi a do conglomerado chinês Fosun com o Hospital da Bahia, que durou cerca de um ano e meio. Os fundadores desistiram por não chegarem a um acordo sobre preço.

Além do H.I.G., os fundos que colocaram dinheiro no setor até o momento foram o GIC (fundo soberano de Cingapura) que, segundo fontes, fez um aporte de US$ 1 bilhão na Rede D’Or, e a gestora Bozano, que se associou ao empresário Elie Horn na holding Hospital Care.

“Foi muito importante para nós encontrarmos o parceiro certo para nos ajudar a colocar em prática o ambicioso plano de expansão que temos para o Meridional”, afirmou Antonio Benjamim, fundador e presidente do Grupo Meridional, em comunicado. O valor da transação não foi revelado.

O H.I.G. tem sob sua gestão ativos avaliados em US$ 25 bilhões. No Brasil, a gestora é dona da rede de escolas de inglês Cel.Lep e da varejista de calçados Mr.Cat, entre outras empresas.

Fonte: Valor Econômico

Conheça a Ant Financial, a startup mais valiosa do mundo

Conheça a Ant Financial, a startup mais valiosa do mundo

Foto: Jack Ma, CEO da Alibaba: ele manteve o controle da operação e agora prepara IPO (Crédito: TPG/Getty Images)

Bilhões de sorrisos

A Ant Financial, controlada pela Alibaba, de Jack Ma, está prestes a se tornar a startup mais valiosa do mundo, avaliada em inacreditáveis US$ 150 bilhões

Quem entra hoje em uma loja na China pode pagar com um sorriso. Isso graças a tecnologia de reconhecimento facial da Ant Financial, empresa de meio de pagamentos controlada pela gigante chinesa de comério eletrónico Alibaba. Mas é o CEO Jack Ma, seu dono, quem deve abrir um largo sorriso em breve, se for confirmado o aporte de US$ 10 bilhões de fundos de investimento, como o Carlyle Group e o Canada Pension Plan Investment Board. Prevista para ocorrer neste mês de maio, a transação transformará a Ant Financial na startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 150 bilhões. Até o momento, o aplicativo de transporte Uber ocupa o topo do ranking das maiores empresas iniciantes, com um valor de
US$ 72 bilhões.

De acordo com o jornal britânico Financial Times, a Ant Financial enviou um documento para potenciais investidores, na quarta-feira 16, onde declara ter 622 milhões de usuários nos 70 países em que oferece o serviço de meio de pagamento Alipay. São consumidores que não pagam mais com dinheiro em papel, preferindo usar o QR, espécie de código de barras em formato quadrado. Até então, a empresa informava o número de 520 milhões de usuários. O número de investidores na esperada rodada de financiamento já atingiu o limite previsto, segundo o jornal britânico.

A Ant Financial foi desmembrada da Alibaba em 2011, mas Jack Ma manteve o controle da operação. Em fevereiro, a empresa-mãe adquiriu 33% de sua afiliada por valor não revelado. Toda a movimentação deste ano seria uma preparação para a abertura de capital, que deve ocorrer ainda em 2018. Os números chineses fazem a concorrência parecer pequena. Fora da China, o maior rival é a americana Paypal, presente em 200 países, onde atende 237 milhões de usuários. O contraste com os 622 milhões de usuários da Alipay se explica pelo fato de que não se usa mais dinheiro em papel nas grandes capitais da China. Por lá, as plataformas de pagamento móvel movimentaram US$ 15,4 trilhões ano passado, de acordo com o QuestMobile, empresa de pesquisa asiática. É um valor 70 vezes maior do que nos Estados Unidos, que movimentou US$ 220 bilhões em 2017. A expectativa é que o meio de pagamento seja a porta de entrada para outros serviços. “Ele é uma forma fantástica de iniciar uma população enorme no uso de aplicativos móveis”, diz Jeffrey Towson, professor da Universidade de Pequim. “A partir dele, será possível construir uma superplataforma de serviços financeiros para os consumidores chineses.”


Foto: Sem papel: pagamento digital móvel movimentou US$ 15,4 trlhões na China em 2018 (Crédito:Xinhua/Xu Kangping)(mcg/wyo)

Enquanto planeja a diversificação de produtos em casa, Jack Ma trabalha para ampliar o número de usuários fora da China. A princípio, a estratégia da Ant Financial é ir atrás dos turistas chineses, o que significa mais de 120 milhões de pessoas. No topo da lista estão países como Japão, Coreia do Sul e Tailândia. Nesse caso, a facilidade é que eles já estão acostumados com o pagamento via código QR. O que não quer dizer que Ma não deva investir no Ocidente. Estados Unidos e países europeus também estão na lista, ainda que sejam somente por se tratar de destino dos turistas chineses.

Para realizar essa expansão, a Ant Financial terá de adaptar seu aplicativo aos países em que pretende atuar, além de buscar parcerias locais. Analistas estimam que a companhia também deve investir até US$ 4 bilhões em subsídios para o varejo, em redes como Carrefour, bandeiras de cartão de crédito e comércio em geral. Convencer o ocidental a usar a Alipay seria o passo seguinte, mas essa é uma tarefa difícil. “Entender os costumes de compra estrangeiros é um desafio para eles. Mercados como o brasileiro não são fáceis de conquistar se a empresa não fizer uma aquisição”, diz Kapron. Por essa razão, é improvável que a Ant Financial chegue ao Brasil no curto prazo.

Os 70 mil turistas chineses que vem ao País anualmente não justificariam uma grande operação. Entretanto, o mercado local é muito semelhante ao ambiente em que a empresa cresceu dez anos atrás na China: população não bancarizada e com forte uso de smartphones. “O nível de maturidade de Brasil e China é parecido: baixa adoção de cartão de crédito e varejo menos sofisticado”, diz In Hsieh, cofundador da China Brazil Internet Promotion (CBIPA). Portanto, pode demorar, mas ainda é possível que Jack Ma venha a fazer os usuários sorrirem no Brasil na hora de pagar.

Fonte: ISTOÉ DINHEIRO

Balanço/Número de Operações de Fusões e Aquisições de Maio/18 | Brasil

Balanço/Número de Operações de Fusões e Aquisições de Maio/18 | Brasil

BRASIL

Relatório Mensal
Maio · 2018

  • Empresas de tecnologia são as que atraem mais investimento de venture capital
  • Investimento de fundos de Private Equity e Venture Capital estrangeiros aumenta 36%

Panorama Transacional

Este é o mês de maio menos dinâmico dos últimos dois anos, em volume e valores transacionados. Assim como ocorreu em abril, maio também contribuiu para mais uma redução acumulada, com 15% de queda no número de transações. Porém, manteve-se a tendência de alta no valor total year to date , devido a grandes transações anunciadas em maio, como a venda da participação da CSN Steel na Companhia Siderúrgica Nacional US por aproximadamente BRL 1,48bi.

Operações cross-border

As aquisições de empresas brasileiras por parte de estrangeiras segue com dinamismo, foram 84 transações registradas desde janeiro. Neste contexto, o interesse por empresas que atuam no segmento de Tecnologia e Internet aumentou 24% comparado ao mesmo período do ano anterior.  As empresas norte-americanas são as mais ativas, com 32 transações, seguidas pelas francesas com um total de seis.

Transação do mês

A aquisição total do capital social da Piraquê  pela M. Dias Branco foi concluída. Os compradores tiveram assessoria jurídica do TozziniFreire Advogados e os vendedores do L. O. Baptista Advogados. A Piraquê teve assessoria financeira da Vinci Partners e do Banco Itaú BBA, e jurídica do FreitasLeite Advogados.

Fonte: TTR = Transactional Track Record

Grupo Compra Fatia da Toro Investimentos

Grupo Compra Fatia da Toro Investimentos

Foto: João Resende, Guilherme Alves, Gabriel Kallas, Márcio Placedino e Gustavo Mendes criaram a Toro há oito anos

Aporte por 25% da startup mineira totalizou R$ 46 milhões e possibilitará a criação de uma corretora

Com oito anos de operação em Belo Horizonte, a startup Toro Investimentos, que é especializada em educação financeira, experimenta um momento de guinada em sua trajetória. A empresa anunciou, recentemente, a venda de 25% de suas ações a um grupo de investidores, que aportou R$ 46 milhões no negócio. O investimento possibilitará à startup ser uma das primeiras fintechs do Brasil a construir, do zero, uma corretora de valores.

O sócio-fundador da Toro, Gabriel Kallas, explica que a venda de parte das ações da startup foi efetuada há cerca de um ano, mas só agora a empresa anunciou a transação. A divulgação acontece no mesmo momento em que a empresa anuncia a autorização do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para que a empresa opere como corretora de valores. A mudança de estratégia faz parte do plano de expansão da Toro Investimentos a partir do aporte recebido pelo grupo de investidores.

“A empresa nasceu em um escritório de 20 metros quadrados focada na educação financeira. Durante esses oito anos ajudamos as pessoas a investirem melhor por meio de cursos, análises e recomendações. Até então crescemos com recursos próprios, mas no momento que entendemos que a estratégia seria criar a nossa própria instituição financeira percebemos que teríamos que entrar num jogo de grandes players. Manteríamos a alma de fintech, mas precisávamos de recursos e musculatura para brigar nesse mercado. Por isso optamos pela rodada de investimento”, explica.

Segundo Kallas, a startup buscou investidores no mercado que agregassem com conhecimento de mercado e gestão. Foi o caso de um dos fundadores da Localiza, Eugênio Mattar, que faz parte do grupo de investidores que aportou R$ 46 milhões na Toro Investimentos, adquirindo 25% de suas ações. “Buscamos pessoas com visão de gestão corporativa e com expertises diversas que podiam agregar à nossa operação”, completa.

Pioneira – O empreendedor explica que o aporte deu condições à startup a construir, do zero, uma corretora de valores. Isso torna a Toro Investimentos uma das primeiras fintechs a terem sua própria instituição financeira. Kallas não detalha o modelo de negócio da nova corretora, que ainda é sigiloso, mas garante que a proposta é oferecer uma experiência nova em investimento, se destacando do modelo tradicional existente no mercado.

“Hoje as pessoas enfrentam três grandes obstáculos na hora de investir: a falta de opções, uma vez que ficam presas à carteira do banco; a complexidade dos novos tipos de investimentos e ausência de educação financeira. Nós vamos resolver isso combinando a liberdade de escolha entre vários tipos de investimento, a simplicidade nas operações e a educação financeira. Dessa forma, vamos devolver ao cliente a capacidade de tomar decisões do seu investimento”, garante. A empresa já iniciou o pré-lançamento da corretora no portal www.toroinvestimentos.com.br. Nesse endereço é possível solicitar um convite para utilizar gratuitamente a plataforma de investimentos.

A expectativa do empreendedor é, até o fim do ano, fazer da Toro Investimentos a segunda corretora no País que mais cresce em abertura de contas. Além disso, ele pretende ensinar, por meio de sua plataforma, mais de 5 milhões de pessoas a investir melhor. Isso representa um crescimento de cinco vezes em relação ao número de pessoas já impactadas pela startup nos últimos oito anos.

Fonte: Diário do Comércio

Fusões e Aquisições movimentam R$ 21 bilhões em abril

Fusões e Aquisições movimentam R$ 21 bilhões em abril

  • Mês fecha com 65 transações
  • Investimentos de Venture Capital movimentam R$ 189,8 milhões no mês, alta de 16% 

O mês de Abril registrou 65 transações de fusões e aquisições de empresas no mercado brasileiro, o que equivale a uma queda de 29,3% em relação ao mesmo mês de 2017, quando foram anunciadas 92 operações, segundo os números publicados no Relatório Mensal da Transactional Track Record (TTR), em parceria com LexisNexis e TozziniFreire Advogados.  Em volume financeiro, essas transações movimentaram, entre as 28 que tiveram seus valores revelados, R$ 21,2 bilhões, alta de 193,76% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Nos primeiros quatro meses do ano, já foram anotados 305 anúncios de operações de compra e venda de participação envolvendo empresas brasileiras. Número inferior ao registrado em 2017 e 2016, 355 e 306, respectivamente. Das operações de 2018, 129 tiveram seus valores divulgados, somando R$ 85,8 bilhões, total 48% acima do que foi registrado no ano passado.

O segmento Tecnologia segue o mais atrativo no mercado brasileiro. No mês, foram 15 transações, que somadas às anteriores alcançam 68 operações, aumento de 10% comparado ao ano anterior. O crescimento dos investimentos no setor acompanha a alta de 50% das aquisições estrangeiras nos segmentos de Tecnologia e Internet.

No apanhado do ano, Financeiro e Seguros aparece estável na segunda colocação, com 34 operações, enquanto Saúde, Higiene e Estética, 30, Consultoria, Auditoria e Engenharia, 23, revelaram declínio de 14% e 28%, respectivamente.

Operações cross-border

No âmbito inbound, em que empresas estrangeiras adquirem companhias brasileiras, foram contabilizadas 73 operações de compra desde o início de 2018. Apesar de seguir como o país com o maior número de aquisições no mercado brasileiro, contabilizando 25 transações, que juntas somam R$ 2,6 bilhões no ano, as operações norte-americanas não foram suficientes para ultrapassar os valores investidos por empresas japonesas no Brasil no período.

Os quatro investimentos de empresas do japão totalizaram R$ 3,7 bilhões, valor composto em sua maior parte pela alienação da Embraco pela Whirlpool Corporation para a fabricante de motores elétricos japonesas Nidec Corporation,.

China e Suíça também ultrapassaram a marca de um bilhão de reais em investimentos, tendo aportado, R$ 1,9 bilhões e R$ 1,3 bilhões cada.

O setor de Tecnologia foi aquele que mais recebeu aporte de empresas estrangeiras em 2018. Destaque também para Financeiro e Seguros e Consultoria, Auditoria e Engenharia.

Já as empresas brasileiras fizeram 10 aquisições no mercado externo, incluindo a compra de uma participação de 10% na britânica Oxis Energy pela Confrapar por R$ 17 milhões em abril. A Oxis Energy desenvolve e fabrica baterias de lítio-enxofre (Li-S).

No mesmo mês, a Sense Bike, empresa brasileira especializada em modelos de bicicletas de alumínio, também anunciou a aquisição da sul-africana Swift Carbon, que fabrica modelos em fibra de carbono, por R$ 20 milhões.

Private Equity e Venture Capital

Nos cenários de private equity e venture capital, o mercado continua com um panorama positivo. Os números refletem a retomada dos investimentos dos fundos estrangeiros em empresas brasileiras, foram 27 operações no ano e alta de 58,82% nos aportes.

Entretanto, abril não trouxe bons resultados para os investimentos da modalidade private equity. Ovolume financeiro das operações teve queda de 75% no número de deals – apenas dois registrados, e de 94% no volume financeiro, R$ 28 milhões aportados. Porém, no ano, o total investido segue em alta, com crescimento de 93% face ao ano anterior, com R$ 3,4 bilhões investidos.

Nos investimentos de venture capital, o panorama é diferente. Das 71 transações assinaladas no TTR desde o inicio do ano, 8% acima do que foi anunciado no mesmo período do ano anterior, 41 revelaram valores que somam R$ 1,39 bilhões, alta de 114% em comparação ao período homólogo de 2017.

Em abril, das 19 operações, 10 revelaram dados financeiros que demonstraram uma  movimentação de R$ 189,8 milhões, crescimento de 16% comparado ao mesmo mês do ano anterior.

Dentre as transações que ajudaram a compor os números de venture capital em abril está a ContaAzul, plataforma de gestão em nuvem para pequenas empresas, que captou R$ 100 milhões em rodada de investimentos liderado pela norte-americana Tiger Global Managment e seguida pelo fundo Endeavor Catalyst.

O setor de maior crescimento no acumulado dos quatro primeiros meses do ano foi Financeiro e Seguros – 200%, enquanto o que apresentou mais transações, 37, foi Tecnologia.

Transação TTR do Mês

A conclusão da aquisição do controle da Cremer pela CM Hospitalar por R$ 506,71 milhões foi eleita pelo TTR como a transação do mês em abril. A CM Hospitalar, empresa distribuidora de medicamentos e produtos para a saúde, finalizou a operação de compra da participação societária de 88,52% detida pelo Tabaqui FIP no capital social da Cremer, que registrou faturamento de R$ 870 milhões em 2016.

A CM Hospitalar foi assessorada na transação pelo Banco Itaú BBA e pelos escritórios Lefosse Advogados e CM Advogados. Enquanto a Tambaqui FIP recebeu assessoria jurídica de Stocche, Forbes, Padis, Filizzola, Clapis, Passaro, Meyer e Refinetti Sociedade de Advogados.

 

Rankings Financeiros e Jurídicos

O pódio do ranking TTR de assessores financeiros por valores das transações e número de transações é liderado em fevereiro pelo Banco Itaú BBA, com acumulado de R$ 51,9 bilhões nos primeiros quatro meses do ano. Na sequência, Riza Capital, com R$ 41,8 bilhões, e Morgan Stanley, com R$ 39,9 bilhões.

O ranking de assessores jurídicos por valor é liderado por Cescon, Barrieu Flesch & Barreto Advogados, com R$ 46,6 bilhões, seguido por Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, com R$ 42,3 bilhões, e TozziniFreire Advogados, R$ 38,7 bilhões, na terceira posição. Por número de transações o ranking é liderado por Demarest Advogados, 16 operações, com Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, 15, com a segunda colocação, e TozziniFreire Advogados, 14, na sequência.

Fonte: TTR Blog