Burger King Compra a Popeye

Burger King Compra a Popeye

Crédito: Divulgação/popeyes.com

A Restaurant Brands International (RBI), dona do Burger King, confirmou ontem a aquisição da rede de fast-food americana Popeyes. A RBI, controlada pela empresa de private equity 3G Capital, que tem entre seus sócios o brasileiro Jorge Paulo Lemann, vai pagar US$ 79 por ação, avaliando a Popeyes em US$ 1,8 bilhão.

A oferta representa um prêmio de 27% em relação ao preço médio de 30 dias até 10 de fevereiro, quando iniciaram as especulações sobre uma potencial venda da companhia. “Hoje, o Popeyes é uma das maiores redes de serviço rápido de frango do mundo, com mais de 2,6 mil restaurantes nos Estados Unidos e 25 outros países ao redor do mundo e a sua presença global complementará o portfólio existente da RBI de mais de 20 mil restaurantes em mais de 100 países e territórios”, informou a RBI em comunicado.

Após a conclusão da operação, prevista para abril, a Popeyes será administrada de forma independente nos Estados Unidos. A RBI planeja continuar a desenvolver a marca nos mercados americano e internacional nos próximos anos.

A Popeyes foi considerada um alvo atrativo porque há espaço para seu crescimento internacional, disse o CEO da RBI, Daniel Schwartz. “Não há razão para esta marca não multiplicar o seu tamanho”, disse ele, que pretende acelerar a expansão da Popeyes. Além desta, a RBI, tem em seu portfólio o Burger King e a rede de cafeterias canadense Tim Hortons.

A 3G Capital, que retirou no domingo proposta de compra da Unilever, por US$ 143 bilhões, abriu um novo fundo recentemente para o qual já captou US$ 10 bilhões, segundo o jornal “Financial Times”. Este fundo poderia captar mais US$ 5 bilhões em uma nova chamada entre seus investidores. A Unilever seria comprada pela Kraft Heinz, controlada pela 3G. Agora, a Kraft poderia olhar para Mondelez, General Mills, Colgate-Palmolive e Kimberly, entre outras. (Com agências internacionais).

Fonte: Valor Econômico

Gestão, Pessoas & Resultados

Gestão, Pessoas & Resultados

O conceito de gestão empresarial, principalmente, em empresas de médio e menor porte, nunca foi tão disseminado e discutido. São cursos, eventos, consultorias, encontros, mas afinal de contas o que é gestão empresarial? Nada mais é do que um conjunto de partes interligadas para atingir objetivos, ou seja, atingir resultados através da utilização de estratégias empresariais. Sem nenhuma pretensão de simplificar a importância e abrangência do conceito, vejamos os principais passos para aplicação de um modelo prático de gestão empresarial:

1º. Definir os objetivos estratégicos: É preciso deixar claro para todos  qual a visão de futuro da organização, aonde ela quer chegar.

2º. Elaborar e implementar as estratégias e metas a serem alcançadas: gerenciar uma empresa se faz com método, excelência e disciplina. É seguir procedimentos obsessivamente, com flexibilidade, adaptando-se de forma ágil às mudanças do setor e da economia.

3º. Alcançar e manter as metas: foco absoluto nos resultados com os recursos disponíveis. É preciso gerenciar e controlar continuamente.

Em outras palavras, o que chamamos de gestão estratégica empresarial é o que há décadas atrás o Peter Druker, guru da administração mundial, chamava de APO – Administração por Objetivos.

Mas por que grande parte das empresas, frequentemente, não conseguem executar ou alcançar o que foi planejado? Porque o que têm que ser feito nunca segue a naturalidade ou o bom senso. Gestão é resultado e não esforço. Por exemplo: O que é sucesso para o setor de emergência de um hospital? O número de pessoas que sobrevivem a ataques do coração ou a rapidez com que são atendidas? Ou alguma média que combine os dois? Já reparou como em boa parte do setor público a falta de mentalidade em gestão faz com que se coloque o foco no esforço e não no resultado? Esforço é irrelevante do ponto de vista gerencial. Para obter resultados, temos que traduzir propósitos em medidas de desempenho. É sempre mais fácil medir o que se faz, do que aquilo que você quer obter como resultado. É mais fácil, mas é medíocre.

Gerir um negócio é uma atividade complexa, um modelo de sucesso representa uma maneira melhor de fazer algo. É fazer a mesma coisa de forma diferente. Gerir uma empresa se faz com método, e alocar recursos escassos é a essência da gestão, suportar as dores que isso causa, também.

Para obter sucesso no gerenciamento dos negócios um dos principais desafios dos gestores é o desenvolvimento de pessoas, e a utilização destas, como diferencial competitivo. Afinal, o que é uma organização? Uma organização é essencialmente feita de pessoas e para pessoas. Gestão são sobre pessoas, atitudes, valores e as pessoas são ferramentas imprescindíveis e cada vez mais importantes. O que distingui um plano capaz de produzir resultados é a designação do pessoal-chave para liderar e trabalhar em tarefas específicas, e também, a adesão de todos em relação ao planejamento e missão da empresa. É fazer com que todos se sintam responsáveis e acreditem nos objetivos estabelecidos. Como se faz isso? Criando uma cultura participativa, de valorização, respeito e voltada para resultados.

Gestão é fazer acontecer, e as pessoas são a sua essência.

Autor: Marco Aurélio Rodrigues

Os maiores desafios na gestão de processos em 2015

Os maiores desafios na gestão de processos em 2015

A Holly Lyke-Ho-Gland (Gerente de programa de pesquisa) postou no blog da APQC (organização sem fins lucrativos e uma das principais defensoras do mundo de aferição de negócios, melhores práticas e investigação de gestão do conhecimento), um interessante artigo sobre os principais desafios de ‘Gestão de Processos’ para 2015 de acordo com uma pesquisa realizada em dezembro de 2014 com mais de 300 profissionais de excelência empresarial. O objetivo foi entender os desafios e as prioridades comuns para 2015.

A maioria dos entrevistados identificou a ‘Gestão de Processos’ como um dos seus três principais desafios para esse ano.
Veja os principais desafios para a ‘Gestão de Processos’ e algumas dicas simples para superá-los:

1. Conforme colocado os profissionais de excelência empresarial determinaram que a área foco, que está em 1º na lista de
prioridade, será a de ‘Gestão de Processos’ nesse ano;
Em 2º na lista, a área de ‘Gestão de Desempenho’;
Em 3º na lista, a área de ‘Gestão da Mudança’;
Em 4º na lista, a área de ‘Gestão da Qualidade’;
E em 5º e último na lista, a área de ‘Gerenciamento de Projetos’.

2. Os três principais Processos – desafios:
Os profissionais de excelência empresarial que participaram da pesquisa determinaram que em 1º lugar, desafios de governança no trabalho cross-functional;
Em 2º lugar, determinaram os desafios de liderança envolvente em Gestão de Processos;
Em 3º último lugar, determinaram os desafios deidentificar, priorizar e selecionar oportunidades de melhoria.

3. Dicas rápidas e melhores práticas:
Atribuir proprietários para cada processo cross-functional. A chave é atribuir a responsabilidade a um único indivíduo com capacidades de liderança e autoridade na organização;
– Fornecer relatórios regularmente para os executivos acompanharem os projetos de pequena escala e demonstrar através disso, o sucesso e o aumento do nível sênior de buy-in.
Criar um grupo central para gerenciar os esforços de melhoria. Um único grupo pode coordenar e fornecer um alto nível de oportunidades, além de ter uma visão objetiva de todas as iniciativas de melhoria que acontecem em uma organização de uma só vez.

Fonte: https://www.apqc.org/blog/2015-top-process-management-challenges